O escândalo de fraudes no INSS, revelado em abril de 2025, envolveu desvios de até R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, com associações descontando mensalidades de aposentados sem autorização, muitas vezes com assinaturas falsas. A operação da PF e CGU resultou na demissão do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e do ministro Carlos Lupi, que foi alertado em 2023, mas demorou a agir, evidenciando omissão. A falta de ação para coibir as fraudes e a demora em proteger a imagem do INSS, comparada por centrais sindicais à destruição da reputação da Petrobras na Lava Jato, reforçam a percepção de negligência na gestão da instituição, que não priorizou transparência ou celeridade para preservar sua credibilidade.